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Continuação.. Tudo sobre o segundo dia do #Lollapalooza 2015!

No segundo dia de Lollapalooza Brasil 2015 , veio a chuva e um público ligeiramente maior do que o o do primeiro dia (70 mil pessoas, na contagem oficial da organização). Com atrações divididas entre o pop feliz e o rock pesado e melancólico, quem se saiu melhor foi Calvin Harris, que, assim como Skrillex  no dia anterior, surpreendeu atraindo um grande número de pessoas. PharrellSmashing Pumpkins,Foster the People e Pitty também ficaram entre os destaques do dia. Confira como foi:

THREE DAYS GRACE

No palco Axe, o Three Days Grace se dedicou a reviver clássicos da carreira para um público apaixonado. Para quem não conhecia a banda, a sensação era de ter sido levado de volta ao começo dos anos 2000, a época em que o grupo ganhou fama em meio à febre do nu metal, capitaneada pelo Linkin Park. Para os fãs, foi a oportunidade de ouvir sucessos como “Pain”, “Just Like You” e a mais famosa do grupo no Brasil, “I Hate Everything About You”, que foi até tema da novela Malhação em 2003.
Liderando o grupo, o novo vocalista Matt Walst, irmão do baixista Brad Walst, não teve problemas para se encaixar com a já experiente banda candaense. Correndo de um lado para o outro e pulando o tempo todo, o vocalista incorporou o sentimento sofrido das músicas e cantou com uma voz rasgada e cheia de emoção, que foi bem recebida pelos fãs.

INTERPOL E FOSTER THE PEOPLE

Interpol marcou o início do dia do pop no Lollapalooza Brasil. Paul Banks e companhia subiram ao palco Skol, o maior do evento, todos de preto e com cara carrancuda - visual perfeito para a tarde chuvosa que se instalava em São Paulo. Os fãs abraçaram a atmosfera nublada do local para entoar “Say Hello To Angels”, sucesso de 2003. A trilha sonora do domingo seguiu com “Evil”, “Narc” e “Rest My Chemestry”, que se misturaram com “Anywhere” e “Everything is Wrong”, ambas do álbum de retorno do grupo, El Pintor. Representante do pop melancólico, o Interpol fez um show para fãs, tecnicamente impecável e sem muita interação com o público - tudo como o esperado.
No mesmo palco, algumas horas depois, o Foster The People fez muita coisa diferente do Interpol. A começar pela interação constante de Mark Foster com o público - o vocalista se mostrou a vontade no palco, local esse que ele ocupa pela segunda vez em quatro anos, pois o Foster The People se apresentou no Lollapalooza 2012. Ao lado dele, Mark Pontius e Cubbie Fink conduziram um show cheio de improviso. Várias canções ganharam novas versões e revelaram um grupo seguro com a próprio obra, capaz de modificar sucessos e ainda manter o público na mão. O final do show, onde vieram “Pumped Up Kicks” e “Don’t Stop”, transformaram ao palco Skol em uma apoteose surpreendente.

THE KOOKS

A arena do palco Onix se encheu de gente por volta das 16h30 quando o The Kooks começou a tocar “Around Town” - single de seu último disco, Listen. Até aquele momento, era o show com o maior número de pessoas do dia. Não é pra menos, o The Kooks voltou às paradas há pouco tempo e acertou na composição do novo álbum, que reúne as características originais do grupo e o dá uma faceta ainda mais pop.
Ainda que faixas como “Westside” e “Bad Habit” tenham sido cantadas em alto e bom som, o que mais empolgou o público foram os hits mais antigos como “She Moves in Her Own Way”, “Ooh La” e “Naive”. O vocalista Luke Pritchard se encarregou soltar seus gritinhos e rebolar para encantar as moças da plateia. Com o violão em punho ou sem ele, o frontman se postou como um dos cantores mais enérgicos do Lollapalooza e ajudou a tornar o show do The Kooks em um dos melhores do domingo.

PITTY

Tocando às 17h30, Pitty atraiu um público considerável para o palco Axe, levando em conta a concorrência do Foster the People no mesmo horário. Quem deixou os californianos de lado foi agraciado com um dos melhores shows do dia, que comprovou a maturidade musical da cantora baiana.

Pitty demonstrou presença de palco natural, comandando plateia e uma banda muitíssimo bem ensaiada (com destaque para o ritmo monstruoso do baterista Duda Machado). Em turnê do álbum Setevidas, lançado no ano passado, a artista abriu o show com a faixa-título do disco, mas também teve espaço para hits como “Memórias”, “Me Adora”, “Máscaras” e “Admirável Chip Novo” - tudo com uma levada mais pesada, com claras influências do stoner rock.

YOUNG THE GIANT

Young the Giant ficou como um peixe fora d’água, tanto no palco Axe quanto em seu horário no festival. Colocado num slot no que as atrações pendiam para a balada, com a concorrência de Calvin Harris, e em um palco onde as atrações que vieram antes e a que vinha depois (Smashing Pumpkins) tinham um som mais pesado, a elogiada banda californiana acabou fazendo um show esvaziado, para poucos fãs - e para alguns que já esperavam a chegada de Billy Corgan e companhia.
Ignorando a plateia vazia, o Young the Giant fez um show animado, principalmente pelo frontman Sameer Gadhia, com uma apresentação performática. No repertório, predominaram as músicas do segundo disco, Mind Over Matter, do ano passado: “Anagram”, “It’s About Time” e faixa-título foram algumas tocadas pelo grupo. Mas houve espaço também para algumas do primeiro disco, como “My Body” e “Cough Syrup”, uma das poucas cantadas pela plateia.

CALVIN HARRIS

A apresentação de Calvin Harris consolidou o Lollapalooza 2015 como o festival dos DJs. Após o show de Skrillex no sábado, o inglês dos sucessos “Summer”, “Feel So Close” e “Blame” transformou o Autódromo em uma rave impressionante. As quase 70 mil pessoas que compareceram a Interlagos deviam estar nos barrancos do palco Onix, pulando ao som dos hits de Harris, que como manda o roteiro, capricha nas luzes, fogos e efeitos especiais ao longo do show. Tudo montado de um jeito perfeito para contagiar a multidão.

Não há, literalmente, como ficar parado. O chão tremia a cada “Let’s jump, São Paulo”. Entre os clássicos de Led Zeppelin, a melancolia de Smashing Pumpkins e o pop de Bastille e Pharrell, certamente o eletrônico de Calvin Harris se sobressaiu no quesito animação. Foi uma enorme balada ao ar livre, um dos melhores shows da história do Lollapalooza, e que deve reforçar ainda mais a presença de DJs de peso nas próximas edições do festival.

SMASHING PUMPKINS

Entre o fim do show de Calvin Harris e o início da apresentação de Pharrell, Billy Corgan subiu ao palco Axe aparentando tristeza e saudosismo. O frontman do Smashing Pumpkins, que, no começo da semana, havia dito que o futuro da banda era “incerto”, fez uma das apresentações de encerramento do Lollapalooza se apegando ao passado. “Cherub Rock” e “Tonight Tonight” abriram o show, já dando sinais de que vinha por aí um setlist repleto dos hits do grupo - e as músicas do disco novo, Monuments to an Elegy, se mesclaram bem aos sucessos.
Entretanto, incerteza é algo corriqueiro para uma banda que, atualmente, tem apenas Corgan como integrante original. A formação que veio ao Brasil contou com reforços estrelados: Brad Wilk, o baterista do Rage Against the Machine, e Mark Stoermer, baixista do The Killers, subiram ao palco com Corgan. Enquanto Stoermer só cumpriu tabela, Wilk adicionou mais peso e precisão às músicas.
Em um determinado momento, Corgan parabenizou o fundador do Lollapalooza, Perry Farell, por seu aniversário, e também lembrou do seu. “Fiz 28 anos!”, brincou o vocalista, aparentemente tentando esquecer que já tem 42. Outra piada também traduziu o olhar voltado ao passado do vocalista: antes de “Disarm”, ele perguntou ao guitarrista Jeff Schroeder se ele conhecia o álbum. “Não era nascido nessa época”, respondeu Schroeder.

PHARRELL WILLIAMS

Com pouco mais de dez minutos de atraso, Pharrell Williams chegou ao palco Skol para encerrar o Lollapalooza 2015. Coreografado ao extremo e cheio de mise en scéne, o cantor até que se mostrou a vontade no palco em meio a suas dançarinas e a ótima banda que o acompanhava. Do início do show, onde misturou sucessos mais antigos ("Frontin”) com hits recentes (“Come Get It Bae”), até o fim, cheio de hits explosivos (“Get Lucky”, “Gust of Wind”, “Lose Yourself to Dance” e “Happy”), Williams comprovou porque é o produtor musical mais importante da atualidade. Se alguém passasse pelo Autódromo conseguiria reconhecer metade das canções sem ligá-las ao artista, tamanha a força das canções que participou/produziu/escreveu.


E foi isso galera, eu AMEI participar, ter ido, conhecer pessoas novas e tudo mais, queria MUITOO que a Iggy tivesse ido, Ellie novamente, entre outras! 
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